Também sou a escuridão.
Vago pela noite sem direção, conduzindo-me ao impulso. Logo vejo que faço parte da escuridão, do vazio e do silencio presentes em cada esquina daquela cidade. Meu olhar pesa diante do tempo e as circunstancias do momento me impossibilitam das vontades. Tento fixar meu olhar na lua, buscando vestígios de esperança, tal que já não se encontra mais em mim. Relembro-me do passado, e da ancora psicológica que me puxa sempre para baixo, e continuo vagando pelas ruas da cidade sem direção...