Abismo.

Meu olhar pesa diante do tempo, tal que não me favorece.

Jogo-me diante do caos personativo condizente ao mau que se habita em mim, procurando maneiras de equivocar-me, sabendo que já o fiz.

Conformo-me no abismo sem saída, á espera de um querer frustrante.

Talvez crie minhas próprias asas desfazendo-me das quebradas, e voe conforme a direção dos ventos uivantes, longe de tudo que me matou e que ainda me mata...

Gyovana Santos
Enviado por Gyovana Santos em 10/05/2012
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