A mordaça que o Escritor de Deus impõe

A pior censura é aquela que nós mesmos nos impomos:

Não falar, não escrever, não se manifestar enfim, no momento em que deveríamos nos fazer presentes.

As oportunidades estão aí, estão aqui na internet, neste espaço chamado Recanto das Letras e até mesmo no elevador quando você entra de cabeça erguida ou de cabeça baixa e não diz um bom dia, um simples bom dia.

Por isso a minha crença nas palavras, nas opiniões, na liberdade de expressão com o respeito mútuo, sempre em busca do conhecimento e da verdade que afinal, devem estar sempre acima de opiniões pessoais.

Costumo brincar com os meus amigos aqui em Goiânia, o ser humano que não ousa discutir política, futebol e religião, nem precisa da vida, já morreu e esqueceu-se de deitar. Há aqueles que defendem e até me enviam msgs. Com provérbios e ditados de antigos sábios, recomendando economizar palavras e opiniões.

Eu não concordo. Eu acho que o ser humano tem que ter coragem para escrever e dizer o que pensa. Tem que ter coragem para se expor. E por isso estou aqui para dizer que nunca fomos tão livres para exercitar o direito de pensar, falar, escrever sobre os temas mais variados, nem que seja para sugerir uma receita de espinafre diferente, nem que seja para dizer, um dia fui a Sabará e bebi a água do "kakende".

Por isso eu censuro quem censura.

O Escritor de Deus, faz seus comerciais aqui para propagar a existencia de Deus e deveria então respeitar e acatar opiniões divergentes. É um direito que ele tem outorgado pelo blog para vetar comentários, mas porque ele usa desse poder de veto? Tem medo dos argumentos? Não confia na pregação que faz?

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 09/05/2012
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