"Paciência, paciência meu caro."
Faz frio aqui nessa porcaria de cidade, chuva e mais chuva, a água já é tão comum quanto as pessoas,
pequenas e chatas.Absolutamente nada me chama a atenção, desde os bares pop's "bem" frequentados
até as meninas vulgares de cabeça pervertida.
Aqui não é meu lugar, absolutamente eu não pertenço a esse mundinho, esse no geral, o globo terrestre em si,
a existência enfadonha e paralítica traumatizada pelas massas populacionais de gerações e mais gerações, mas, porém, eu ainda vivo, ainda respiro e tenho uma tal missão, segundo religiões, nesse mundo.
"Paciência, paciência meu caro." É isso que me digo quando acordo e quando vou dormir logo após uma vaga análise sobre tudo que rege meu universo.
(SEXTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2012)