Sonho galopante

Apeio-me deste sonho galopante

Alvo com a tua pele virgem de sol

Cândido como as intenções minhas

Na realidade a possibilidade se silencia...

Daí se finda o nosso momento alegria

Como quando um poeta destes

Não faz jus ao que dizer em sua poesia

O silencio é pessimamente gostoso...

Não, não a tua voz sendo apagada

Não os meus ouvidos livre desse afago

Não o silêncio com que se cala uma voz

Mas aquele que se queda um pensamento...

Do qual mal sobrevive um sentimento

Eu amo você desde os teus cabelos

Até qualquer das tuas dores de cotovelo

Das abreviações às palavras sem acento

E você que me deve amar neste galope

Do sonho que não é somente meu

Como também não é o meu coração

Ame os meus erros e minhas palavras...

Como podemos amarmo-nos assim?

Sem nunca termo-nos tido nos braços?

Deixo o sonho à rédea e estribos

Galopar além pisoteando as nuvens