Doo-te a poesia
És um perito em desvendar segredos simples,
a chave da porta que não foi arrombada,
não precisei guardar num cofre inexpugnável
nenhum mistério, tudo está exposto como o dia,
algum engano ou desengano, eu sorri um pouco,
que o poema é um bem de todos,
com aprendizado de menino travesso...
por bem ou por mal, depressão causa embaraço,
longe se diz, foi um bom ou mau estilo?
Que bom que a forma seja perpetuada,
já é antiga, continuará assim,
não existe nada para eu vangloriar,
se doo-te o poema de graça,
sem reclamar de nada,
tudo isso será cinza e ilusão,
quem sabe não...
abraços...
(Eu não estava bem quando fiz este poema)