Divagações

O que existe com a minha amada?

Ela não vislumbrou o que houve comigo,

ou talvez desperte... o que acontece...

se me machuquei, ou se feri ciclones dispersos...

mas se nada sabe, o que conheço também...

ainda que se passem mil anos,

consigo recordar-me de um jeito de menina...

bem imagino que bem pouco acredito sobre ela...

a gente mal ignora a nós mesmos...

como singrar o coração de uma pessoa no oceano?

Especialmente sendo ela uma mulher,

alguém do mistério guardado a sete chaves,

com certeza ela troveja uma bronca,

relâmpagos de decepção!!!!

...vou sorrir o segredo de encanto,

não a seres que nada falam de si...

mas a pobres ou a ricos mortais...

deste mesmo jeito... com invenção de um amor,

uma mulher inexistente para um poema...

sem riso do que estou escrevendo,

Porque dizer têm significados,

O amor em suas várias formas é assim,

ele é fascinante como o brilhante,

uma obra de arte que é invisível,

abstrato como o tempo.

Acho que vou tentar compreender o que escrevi aqui,

lembrando que se pode viajar na poesia, imaginar,

criar ilusão de amar, inventar um ardor...

abraços...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 05/05/2012
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