O OLHO QUE TUDO VÊ

Assim se faz o olho que tudo vê

Na mente que nada faz

Eu quero folheares as paginas de sua vida

Dar-lhe o sol em forma de margarida

Assim se faz xangô no céu do seu bangalô

A dúvida está entre saber e não saber

Na sua mão está o diário que o abstrato escreveu

O pensamento come o cérebro

E o cérebro come a vida

Você vive a vida que a alma do seu do corpo indica

Felicidade seu corpo não traz

O seu eu refuga na sombra solidão

Em vidas passadas o mar te devorou

Em outra vida o fogo te queimou

Mas desta vez você veio condenado a morrer de amor

Alguém te soprou a luz e você nasceu

Meu passado é limitado pra você

Não posso ver seu amanhã, nem demarcar seu chão

Você tem a minha guarda porque é minha missão

Agora me encontre em você e encontrara seu coração

Sou o ar que te dá vida, te dá pulso e te dá respiração

Quando eu não tiver por perto toque com sua mão seu peito

E sentirá a pulsação...

Sou eu me distribuindo no universo interno da sua imensidão