O vilão mais inocente que conheço
De tanto ouvir não só das pessoas mais chegadas, mas também de muitas outras em ocasiões que passavam da medida com relação a bebidas contendo álcool e que provocava verdadeiros transtornos com vexames muitas vezes irreparáveis e depois de muito meditar cheguei a seguinte conclusão.
Nos primórdios de nossa existência, quando sentíamos sede ou vontade de beber algum liquido, colocávamos as mãos em forma de concha para satisfazer nossos desejos. Com o passar do tempo usando cascas de coco ou uma outra fruta qualquer que tivesse a casca grossa e resistente, foi que despertou no homem a curiosidade e então ele inventou o copo. Desde então o utilitário objeto não saiu mais do alcance de nossas mãos. Foi ai que o coitado nunca mais teve seu devido descanso e passou a levar a culpa do efeito alucinante dos líquidos retidos pelo mesmo para o nosso deleite, sinceramente dever-mos-ia culpar o conteúdo e não o serviçal do qual utilizamos para bebê-lo. Sei que pode parecer que estou querendo inocentá-lo, mas se analisar veras que é humanamente impossível dar indulto a quem já o tem. A minha maneira resolvi então, até como que para pedir perdão, fazer-lhe uma pequena homenagem.
Há milhares de anos por um cérebro qualquer fui inventado
Não sei se foi hebreu se branco, preto ou mulato.
Tinha por finalidade saciar tua sede, matar teu desejo.
Agora toda vez que bebes algo diferente e ficas enjoado
Da tua ignorância sou eu o copo a pagar o pato?
Beba, mas beba controlado, haja como gente.
Mesmo que me abandones depois sujo ou até me quebre
Assuma seus erros sem culpar quem quer que seja.
Sabes que estarei sempre a teu alcance
Num armário ou em uma bandeja reluzente
Pense um pouquinho e me culpe mais.
Pois de suas acusações sem procedência
Continuo sendo o sempre e eterno inocente.
De tanto ouvir não só das pessoas mais chegadas, mas também de muitas outras em ocasiões que passavam da medida com relação a bebidas contendo álcool e que provocava verdadeiros transtornos com vexames muitas vezes irreparáveis e depois de muito meditar cheguei a seguinte conclusão.
Nos primórdios de nossa existência, quando sentíamos sede ou vontade de beber algum liquido, colocávamos as mãos em forma de concha para satisfazer nossos desejos. Com o passar do tempo usando cascas de coco ou uma outra fruta qualquer que tivesse a casca grossa e resistente, foi que despertou no homem a curiosidade e então ele inventou o copo. Desde então o utilitário objeto não saiu mais do alcance de nossas mãos. Foi ai que o coitado nunca mais teve seu devido descanso e passou a levar a culpa do efeito alucinante dos líquidos retidos pelo mesmo para o nosso deleite, sinceramente dever-mos-ia culpar o conteúdo e não o serviçal do qual utilizamos para bebê-lo. Sei que pode parecer que estou querendo inocentá-lo, mas se analisar veras que é humanamente impossível dar indulto a quem já o tem. A minha maneira resolvi então, até como que para pedir perdão, fazer-lhe uma pequena homenagem.
Há milhares de anos por um cérebro qualquer fui inventado
Não sei se foi hebreu se branco, preto ou mulato.
Tinha por finalidade saciar tua sede, matar teu desejo.
Agora toda vez que bebes algo diferente e ficas enjoado
Da tua ignorância sou eu o copo a pagar o pato?
Beba, mas beba controlado, haja como gente.
Mesmo que me abandones depois sujo ou até me quebre
Assuma seus erros sem culpar quem quer que seja.
Sabes que estarei sempre a teu alcance
Num armário ou em uma bandeja reluzente
Pense um pouquinho e me culpe mais.
Pois de suas acusações sem procedência
Continuo sendo o sempre e eterno inocente.