Um tanto de mim
Centrado e disperso e centrado e disperso. Não sei se quando me olho meu olho não parece estar olhando ao que todos olham ou busco uma outra dispersão.
Antes, confuso, minha cunhagem estava em desobedecer. Hoje, com um olhar firme diante da plasticidade da vida, sou paradoxo que se revolve perpetuamente, que se volta sobre si mesmo e se afirma como outro; um tumulto de individualidade e imensidão; um largo lago de contradições.
(Luis Cesar, Ventre da Montanha, 30 de abril de 2009).