...madrugada...
Há um cigarro a queimar entre meus dedos
e, eu vejo sumir meus sonhos nas finas fitas
azuis de fumaça ,que sobem pelo ar brincando...
Eu sou como um cigarro abandonado
junto a uma janela aberta para o mundo
sonhando....como a fumaça a sumir no ar.
O meu grande prazer é sentir essa volúpia
esse sofrer da minh'alma...queimando-se.
lentamente...dolorosamente...
Sofro bem sei....e sofrerei mais...sofrerei tudo
como uma louca...ardendo nas chamas...
desse amor...desamor...dor....
Acompanho o balé das espirais de fumaça
não posso sumir com ela...pela janela...
para o infinito do esquecimento...
num soluço sem voz...eu choro...e...choro...
****************
*********
*******
Linda interação do amigo poeta Luiz Moraes,Lindo Soneto amei.Obrigada por brilhar em minha página.
QUAL CIGARRO
Fluindo como fluem as fumaças
Vão os meus sonhos soltos pelos ares
Dissipam-se perdendo toda graça
Enquanto que os meus olhos viram mares.
Ardendo qual cigarro em chão de praça
Eu ardo solitário em meus pensares
Saudade é uma inimiga que me abraça
Tento esquecê-la sempre em meus altares.
Hão de passar os dias sem cessar
Essa malvada dor que me consome
Mas que me dá prazer só de lembrar.
Que é esse amor fujão que me carcome
Que me deixou assim por tanto amar
E que choro chamando por seu nome.
LUIZ MORAES
Há um cigarro a queimar entre meus dedos
e, eu vejo sumir meus sonhos nas finas fitas
azuis de fumaça ,que sobem pelo ar brincando...
Eu sou como um cigarro abandonado
junto a uma janela aberta para o mundo
sonhando....como a fumaça a sumir no ar.
O meu grande prazer é sentir essa volúpia
esse sofrer da minh'alma...queimando-se.
lentamente...dolorosamente...
Sofro bem sei....e sofrerei mais...sofrerei tudo
como uma louca...ardendo nas chamas...
desse amor...desamor...dor....
Acompanho o balé das espirais de fumaça
não posso sumir com ela...pela janela...
para o infinito do esquecimento...
num soluço sem voz...eu choro...e...choro...
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Linda interação do amigo poeta Luiz Moraes,Lindo Soneto amei.Obrigada por brilhar em minha página.
QUAL CIGARRO
Fluindo como fluem as fumaças
Vão os meus sonhos soltos pelos ares
Dissipam-se perdendo toda graça
Enquanto que os meus olhos viram mares.
Ardendo qual cigarro em chão de praça
Eu ardo solitário em meus pensares
Saudade é uma inimiga que me abraça
Tento esquecê-la sempre em meus altares.
Hão de passar os dias sem cessar
Essa malvada dor que me consome
Mas que me dá prazer só de lembrar.
Que é esse amor fujão que me carcome
Que me deixou assim por tanto amar
E que choro chamando por seu nome.
LUIZ MORAES