Viajei por milhas de olhos fechados, caminhei em pensamento e materializei-me ao seu lado, estava eu sentado num sofá que esqueci a cor, a transmutação é arte complicada, estava ao seu lado um minutinho, tocava seus braços, sua face, sua boca, amava-te no chão a quão ilusão, amava os sonhos, as vidas e a fantasia, estava transmutado numa forma de mim, beijava-te e caíamos ao chão, tudo em perfeita sincronização, caímos juntos no cantinho do coração, fazendo nada mais sequer do que cedermos à paixão, caíamos então à noite, ao brilho da lua, vitimas de uma saudade não somente sua saudade nossa, vontade deles, eita corações, corramos para o lado obscuro da coisa, afinal a luz provem do coração e não do lugar onde estamos, se queres luz veras luz, caí olhando dentro seus olhos, vendo o mundo se afastar, ficando distante, parou meu coração, a imagem agora é distante, agarro-me ao tempo, mas ele não deixa, seguro nas bordas do túnel do tempo e não consigo, esta escorregando, me dê as mãos, não me deixe partir, grito num funil sem fim, não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ainda não controlo a arte da transmutação...