ENTRE BEIJOS E ABRAÇOS
Estamos tão envolvidos e ligados à fantástica época da computação que já dialogamos, sonhamos e questionamos como se não estivéssemos num mundo virtual, mas vivendo plenamente em pura e fantástica realidade.
É a convivência diária com esta telinha que diminuindo distâncias, rejeitando preconceitos de qualquer natureza, nos permite em segundos interagir com quem está tão longe fisicamente, mas sempre presente em nossa saudade, em nossas lembranças.
É assim que interagimos virtualmente, como se estivéssemos em pleno universo real.
Temos a felicidade de poder contar com nosso cantinho e espaço maravilhoso do Recanto das letras, onde encontramos amigos, dialogamos como se estivéssemos olhando frente a frente, e muitas vezes ousadamente invadimos seus espaços de coração e alma, para saber como estão verdadeiramente na vida real.
Confesso que não nos falta àqueles amigos preferenciais, sem fazer descriminação dos demais, pois são todos solícitos, ternos e envolventes.
Não deixo de ler todos os comentários, até às vezes me perco em tentar descobrir nas entrelinhas, o que a página escrita queria dizer.
Qual a razão do meu: ENTRE BEIJOS E ABRAÇOS?
Confesso que é a distinção involuntária que fazemos entre nossos amigos virtuais.
Não são para todos que mandamos ao terminarmos um comentário: Beijos, mas sim abraços.
Talvez por nos sentirmos num mundo virtual, mas condicionado a realidade.
Essa é a maneira que penso, e cada um é cada um.
Talvez esteja interpretando erradamente, mas deixo para vocês meus queridos amigos Recantistas, como deveria ser: S.M. J (salve melhor julgamento).