Perdido em si mesmo.

Sentir-se perdido dentro de si mesmo e, de certa forma, morto ou sem existência. O cotidiano as vezes nos faz pensar onde estamos errando ou eonde estamos errados. O porquê de tudo estar assim, o porquê de seu trabalho, por melhor que ele seja, estar sendo chato, desagradável ou o porquê de você não querer mais ficar em casa (caseiro) e ao mesmo tempo não querer sair para se divertir. Se sentir sem objetivo, sem alma, sem um "porquê". Quase que sem um propósito.

O que fazemos quando o tudo e o nada se confundem? Quando sentimentos, corações, pedras e o vento parecem a mesma coisa... sem existencia, sem um porquê de existir, de vez enquando. Estar em uma sala de aula, de seu curso da faculdade, e perguntar-se "o que é que estou fazendo aqui?" ou "onde eu deveria estar?" se torna repetitivo... mas uma piadinha de algum colega seu o tras de volta a realidade... lhe tras um sorriso.

Essas coisas acontecem momentaneamente, sem hora nem lugar. Tu te pega pensando e refletindo sobre tudo, sobre como as coisas estão acontecendo, sobre como seriam se tivesse feito algo diferente... se tivesse tomado outro caminho. E então tu te pega perdido.

Algo acontece que chama a sua atenção para a realidade. Um pássaro pousa sobre os fio de alta tensão e canta calmamente, um ônibus passa e lhe assusta um o vento faz as árvores balançarem fazendo um som agradável.

Alguns decidem fazer uma viagem, sozinho, a longa distância para abrir a mente e sentir-se vivo de novo... uma viagem longa de 10 horas de ônibus por exemplo. Imagine chegar na rodoviária, depois de curtir as infinitas estrelas no céu, às quatro horas da manhã, e relembrar todo seu passado e momentos marcantes, diante da lua nova... receber um abraço apertado e, em questão de segundos, se sentir vivo, alegre e completo.

Alguns chamariam isso de bipolaridade, eu o chamo de amor.