REFLEXÃO POÉTICA

Apesar de abastecer-me

de cimento e asco,

e construir-me barreiras

verborrágicas, estou

sempre pronto a explodir

em risos.

Quantos pensamentos

novos tive, que se gastaram

em anos...

Quantos anos vivÍ para

consumir a eternidade

de um pensamento ?

Agora, não quero frágil

beneplácito, o meneio tácito

que o gestual amigável tece.

Quero a avalanche apoteótica

do reconhecimento das massas...

Alkas
Enviado por Alkas em 18/04/2012
Reeditado em 29/07/2012
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