REFLEXÃO POÉTICA
Apesar de abastecer-me
de cimento e asco,
e construir-me barreiras
verborrágicas, estou
sempre pronto a explodir
em risos.
Quantos pensamentos
novos tive, que se gastaram
em anos...
Quantos anos vivÍ para
consumir a eternidade
de um pensamento ?
Agora, não quero frágil
beneplácito, o meneio tácito
que o gestual amigável tece.
Quero a avalanche apoteótica
do reconhecimento das massas...