Gaivotas sobrevoando o rio Tejo, Lisboa
SOBRE A EFEMERIDADE DA VIDA
SOBRE A EFEMERIDADE DA VIDA
«Acabam-se os nossos dias como um breve pensamento...»
(Salmo 90:9)
(Salmo 90:9)
A nossa vida passa como um sopro, como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa. Quanto mais velhos ficamos, mais rápidos parecem transcorrer os anos, os meses, os dias, pois cada um deles torna-se uma parcela sempre menor de nossa vida. E isso nos lembra o quanto a vida é limitada, breve, efêmera, e que o tempo que passamos sobre a terra tem um fim. A velocidade vertiginosa com que a vida passa não deixa que a contemplemos. Parecemos seguir a viagem num carro em alta velocidade. A paisagem muda rapidamente e muito daquilo que gostaríamos de saborear se perde quase sem darmos conta e a nossa pressa em correr e crescer faz-nos perder momentos tão lindos que não soubemos aproveitar, momentos que jamais voltarão.
A vida passa breve, demasiado breve...
Ana Flor do Lácio
Cada dia mais rápido
Cada dia mais próximo,
Cada dia mais curto
Assusto-me?. Me assusto
Minha juventude foi ontem
E la se foi muitos anos
Numa velocidade assombrosa
Dia s tornaram-se anos
E estes? Eras!
Já eram? o tempo e cruel.
Não avisa nem espera
Só vive a passar!
O amanha virou ontem
No futuro? já e? passado.
Concordas, ou to errado?
Para, para! que eu desço
Nesta velocidade
Pode acontecer um desastre
Vai terminar por me matar!
(Nasser Queiroga)