Feito direito

Há de ser o feito direito.!

Pela determinação da alma, pela insistência, desde que no lugar houve a solidão junção de todos os homens.

Desde o peito aberto e, chagas, tornou-se o naufrago sem esperança.

Mas há de ser o feito direito.

Pois dele se permite as cores da vida, cores escuras, silêncio e cores escuras, no frio rasgante o tom da pele.

Pela luz do forte que o alcança , tal naufragado dança, com os pés sob o soluvel pós das más impressões, decorrentes do balançar irritante das correntes invisíveis, não és mais triste meu amor, também não sou.

Há de ser o feito para o melhor, para estar melhor.

Eu vivo! Para mim.

Eu vivo para ver o retorno do teu mar, a beira da praia.

Porque eu transito, eu no mangue, e entre os beliscões dos caranguejos.

Há de ser o feito, direito...ainda que indireto.

Charlene Angelim
Enviado por Charlene Angelim em 15/04/2012
Código do texto: T3614197
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