O melhor amigo do homem
Você chega em casa cansado, com os nervos à flor da pele pela carga do trabalho;
A recepção é de festa, pura alegria; saltos acrobáticos pela sua chegada, ganindo sem parar.
Isso todos os dias!
Não importa se for grosseiro ou violento, ele nunca guardará mágoas.
É curioso como o comportamento instintivo do cão é tão louvável. Dê a ele atenção e bastará para que nele perpetue o amor por você.
Se você brigar com ele hoje, hoje ele se esquecerá. Não há barreiras que separem esse amor abundante.
Fico pensando como seria o ser humano se fosse desse jeito também.
Não usasse da racionalidade para celebrar a discórdia, mas simpatisasse com o perdão sem transparecer qualquer desafeto.
Mesmo não sendo racional, o animal tem uma carta na manga que o faz prevalecer sobre o homem: a força que impulsiona o amor acima de todas as coisas. O amor ignora tudo, até mesmo a rejeição.
Mesmo o cachorro sente a perda, entra em um luto incontido, se entristece pela impossibilidade de rever seu amo.
Com isto concluimos que a faculdade propícia ao amor conquista até os animais. O instinto, por si só, abarca o carinho.
Tantas pessoas se matando no mundo. Onde foi parar o amor? A empatia não existe? Para onde foi a razão?
Essas e outras perguntas jamais serão, com precisão, respondidas.
É difícil chegar-se no âmago do sujeito para saber o que é que ele está pensando.
Com isso, encerro minhas palavras, e que a paz esteja SEMPRE com todos vocês.