choro
A doçura que me invade com a lembrança de você, dói, ainda.
Dói ao me lembrar da sua ternura, dos momentos encantados que não voltarão.
Pede que me lembre de você com carinho, mas só me lembro com mágoa de não ter mais esses momentos.
Doce era esperar por seu abraço, por seu beijo e ter afinal esse beijo e esse abraço. E agora, não tenho mais nada.
Você preferiu me deletar da sua vida, escolheu o não-eu.
Certo que houve rompantes de desespero. Explicáveis, não?
Fez a sua escolha, me excluiu, preferiu ser o arrimo de uma coisa que, no meu entender, só existe na sua imaginação. A explicação que encontro para isso é que, ao contrário do que você dizia, ainda existe amor da sua parte para com essa com quem você se diz obrigado.
Ou você não teria desistido da felicidade que dizia poder ter comigo.
Enfim, você fez a sua escolha e dane-se eu que fui excluída.
Choro pelo que não foi possível, choro muito por achar que um dia, olhando o passado, você possa pensar que agiu errado. E este dia eu não quero dizer: “eu não disse?”