Deixemos nosso olhar se acalmar
lançando-o para o céu azul,
de onde pode viajar
em busca de um novo rumo,
sempre ao raiar do novo dia
A eternidade está lá em algum ponto daquele azul ou dentro dele?


Sabemos que é a amplidão que nos dá essa impressão de que é azul o universo e poéticamente pensamos e sonhamos esse mergulho.
Faz-nos muito bem essa prerrogativa de poder devanear à vontade, flutuar entre nuvens e imaginar que tocamos as estrelinhas.
Se não tivermos sonhos a realidade ficará muito dura, triste, sem sal, nem açúcar. Por isso poetas são felizes, viajam até os astros ou ao recôndito da terra, explorando cavernas ou fundos de mares ou até entram em algum coração que queiram, para descobrir segredos de amor e contam os seus também. É ótimo tudo isso, na obra que a alma traduz, vinda de uma inspiração ímpar.
Poetas tudo podem, a mente não tem limites quanto à imaginação. Como é bom poder tecer assim idéias, quase loucas a olhos de outros, mas jamais consideradas estranhas por quem é poeta na realidade de alma e vivencia a poesia que há em tudo!
Vamos então fugir um pouco do tumulto?
             Sonhemos...


10/04/12
Foto:Marilda
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 10/04/2012
Reeditado em 29/01/2014
Código do texto: T3604668
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