Tua boca

Rompo o cerco , e ao crivo da palavra violada não me calo,

antes, falo;

denuncio as verdades putrefatas de uma moral leviana.

Não julgo ou condeno , absorvo-me nos silêncios velados dos amores desconcertantes e irreais.

Sorvo da boca o beijo sugado e úmido, dos corpos o suor quente a escorrer nas costas dos amantes,

e se aos olhos fere a imagem cálida de um beijo,

ao coração alimenta e acalma.

Beijo tua boca, atinjo tua alma.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 10/04/2012
Código do texto: T3603918
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