Conscientes
Jamais seremos conscientes por completo ou mesmo jamais nos conheceremos por inteiro.
Primeiro a consciência é uma parte importante, mas mínima em nosso existir, nossa mente trabalha ativamente de forma inconsciente, e é bom que assim o seja.
Quanto a nos conhecermos, exatamente como somos e o que nos compõe, é impossível de consegui-lo. Parte de nossos processos mentais ocorrem muito abaixo do que conseguimos ter acesso, de forma invisível. Temos acesso a eles somente pelo resultado final de seu trabalho. Segundo somos múltiplos, e nossos muitos eus se multiplicam e trabalham ativamente em paralelo, em uma espécie de democracia dos eus, onde a porção mediadora de nosso cérebro atua incessantemente. Terceiro porque somos mentalmente plásticos e estamos em constante “mutação”, como já comentei anteriormente, ao dormirmos já somos diferentes do quando acordamos pela manhã.
Isto não significa que não devamos tentar nos conhecer, e ao mesmo tempo buscar alguma consciência de nós mesmos, talvez tenhamos apenas que mudar um pouco o conceito da termo conhecer, posto que apenas poderemos ter insights do que somos, e perceber nossas ações, sem jamais nos conhecermos por inteiro. Só poderemos aumentar nosso “conhecimento” de nós mesmos com a ajuda da verdadeira ciência que nos permitirá conhecer como funcionamos, mas talvez jamais ela seja hábil o bastante para nos mostrar quem realmente somos.
A frase “conhece-te a ti mesmo” é uma bela composição semântica, mas é falsa no que se destina, posto que viveremos eternos buscadores de nós mesmos sem jamais nos conhecermos por completo.
Jamais seremos conscientes por completo ou mesmo jamais nos conheceremos por inteiro.
Primeiro a consciência é uma parte importante, mas mínima em nosso existir, nossa mente trabalha ativamente de forma inconsciente, e é bom que assim o seja.
Quanto a nos conhecermos, exatamente como somos e o que nos compõe, é impossível de consegui-lo. Parte de nossos processos mentais ocorrem muito abaixo do que conseguimos ter acesso, de forma invisível. Temos acesso a eles somente pelo resultado final de seu trabalho. Segundo somos múltiplos, e nossos muitos eus se multiplicam e trabalham ativamente em paralelo, em uma espécie de democracia dos eus, onde a porção mediadora de nosso cérebro atua incessantemente. Terceiro porque somos mentalmente plásticos e estamos em constante “mutação”, como já comentei anteriormente, ao dormirmos já somos diferentes do quando acordamos pela manhã.
Isto não significa que não devamos tentar nos conhecer, e ao mesmo tempo buscar alguma consciência de nós mesmos, talvez tenhamos apenas que mudar um pouco o conceito da termo conhecer, posto que apenas poderemos ter insights do que somos, e perceber nossas ações, sem jamais nos conhecermos por inteiro. Só poderemos aumentar nosso “conhecimento” de nós mesmos com a ajuda da verdadeira ciência que nos permitirá conhecer como funcionamos, mas talvez jamais ela seja hábil o bastante para nos mostrar quem realmente somos.
A frase “conhece-te a ti mesmo” é uma bela composição semântica, mas é falsa no que se destina, posto que viveremos eternos buscadores de nós mesmos sem jamais nos conhecermos por completo.