LÓGICA + POESIA
-- Como ver o que todos disseram e dizer algo?
-- Como pegar o que todos disseram e dizer algo?
-- Como viver o que todos viveram e poder ser alguém, só, único.
Somos a humanidade em si, e no todo. Perdidos... Como rebanhos...
Se dissermos em lógica, já foi dito. Se misturarmos metafísica com lógica, disseram em poesia. E se a poesia for um jogo de símbolos, somos meros domados pela inconsciência. E se somos inconscientes, somos porque sabemos? E se sabemos, logo enganamos,? Ou somos porque não pensamos, logo não existimos como seres donos de nós mesmos.
Deixa eu esclarecer uma coisa. Poesia e filosofia, duas chaves juntas e desconexas. Diria alguém contemporâneo, um manifesto é uma poesia, e a filosofia o que seria? A lógica não é uma poesia? Sabemos tanto?
Quando poéticamente queremos dizer algo, sobretudo é algo que não existe. Algo criado para ser único, revolucionário, embaraçoso, e possívelmente presente. Mas como dizer algo que não existe? Sob que circustâncias pretenderíamos dizer algo que não nos pertence. E se são apenas joguetes de palavras, caixotes de sinais, tentações ou sentimentos, ou será tudo desafio da razão, prática do desacordo, prisão, encruzilhada da linguística.
Se o ser é; --Então seremos eternamente confusos.