Antes, antes.
As lembranças, crianças.
Brincando em nossas cabeças,
Nos fazendo sorrir, sempre que lembramos,
De como éramos felizes,
Por brincar na lama.
Não importava se depois de um dia de chuva,
Ficaríamos outros em uma cama doentes,
Era fascinante querer viver sem receios.
Queria optar por não envelhecer,
Viver em um mundo,
Onde os dentes só servem para comer,
E para enganar.
Onde os sonhos,
Não são bolas de fumaça,
Que segam os inocentes,
Onde no peito, em vez de um coração,
Habita um cofre.
Tudo que na infância desejava,
Era poder brincar,
Ver o dia acabar e nascer denovo,
Isso era glorioso, e o bem mais valioso.
Hoje meus olhos querem castelos, status,
Pessoas me admirando,
E eu sendo
O que elas querem que eu seja.