Velhos Tempos...

(...) Sinto saudades do que se foi, do que ainda permanece, do que é meu, do que não é meu, sinto saudade de como as coisas foram um dia, saudades da minha infância, de como as coisas eram simples no meu ponto de vista, onde eu vivia no meu ‘mundinho perfeito’ onde para mim não existiam problemas, onde meus sorrisos sempre eram verdadeiros, onde só me preocupava em tirar boas notas, ser um bom filho para meus pais. Onde só queria chegar da escola e brincar com meus amigos na rua, onde minhas únicas dores eram de meus tombos de bicicleta, saudade dos velhos tempos, dos velhos amigos. O fato é que quando somos crianças vemos os mais velhos como inspirações, achamos tudo muito bom, onde queremos é crescer e sermos independentes, mas aí, quando sim, chegamos numa ‘maioridade’ até mesmo na adolescência percebemos, e começamos a enfrentar os problemas da vida, começamos a perceber que não é tão simples assim, começamos a ter responsabilidades e ver que quando éramos crianças tudo era mais fácil e melhor. Mas sim, todos temos que passar por isso, não adianta ficarmos nos lamentando, o tempo vai passando, as coisas vão mudando, pessoas chegando e muitas ‘desaparecendo’, vamos tentar manter por perto quem nos faz bem, quem a gente sabe que o sentimento é verdadeiro, e que não seremos apunhalados pelas costas, mas o fato é que as piores coisas vem de quem a gente menos espera. Mas enfim...

Vamos viver bem, com que nos faz bem. Pensando no melhor para nós, mas esperando o pior, pois é, esperando o pior, porque se algo acontecer vamos conseguir enfrentar, vamos estar preparados, mas é claro não vamos ficar pensado que algo assim possa acontecer, mas sabemos que ninguém está livre das ‘rasteiras’ da vida. Quem acha as coisas muito fáceis, tudo muito bom não conseguem enfrentar tais dificuldades sozinhos, muitas vezes as coisas mudam de uma hora para outra, fazendo mudar o rumo da nossa vida, completamente. É assim, a vida é algo muito lindo e belo, mas muito frio e sombrio também. Que sigamos o melhor caminho. Sempre!

Alê Albrecht
Enviado por Alê Albrecht em 31/03/2012
Reeditado em 03/06/2013
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