Exército e Humanidade
Parece que no início dos tempos da Humanidade aqueles primeiros homínidos eram pacíficos... pelo menos com os homínidos.
Mas cedo o homem se tornou lobo para o homem, capaz de só vivem em manada e devorador de outros homens, tanto lhe tem varões quanto mulheres, meninos ou anciãos.
Para organizar de alguma jeito a "lobagem" as manadas (agora constituídas em estados, mal denominados nações) argalharam* o discurso sobre a necessidade de exércitos: disciplina, armas, sacrifício e outras endrôminas enchem a propaganda em prol destas máquinas de matar.
Chegados a esta altura civilizacional pergunto-me se a evolução, não a darwiniana, mas a cultural, não estará em recuo progressivo e mesmo veloz.
Temo que enquanto existam os exércitos e fabricantes e negociantes de armas, instrumentos estritamente militares, a Humanidade irá em recuo até o desaparecimento definitivo.
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(*) "argalhar" v. tr. (1) Inventar mentiras. Mentir. (2) Armar ou promover embrulhos. (3) Discorrer, inventar contos ou histórias. (4) Conceber um plano com uma finalidade prática.