Reflexões e pensamentos

É impressionante como algumas pessoas optam por viver de forma néscia, ignorando os problemas sociais, as pessoas a sua volta. Preferem manter-se desligadas dos porquês da vida, nada sabem. Nunca sequer se questionaram o porquê de se vestir de determinadas maneiras, porque determinados cortes de cabelo, ou mesmo porque convivem em determinados círculos de amizade, aliás, amizades muitas vezes falsas, cheias de meias verdades. Jamais se perguntam se o que vestem, comem, é por decisão própria, ou foram manipuladas pela indústria cultural.

Será que nosso dever como cristãos é apenas apregoar um evangelho sem nem sequer pararmos para pensar se realmente é o que está na bíblia, ou mesmo se este evangelho que apregoamos aos quatro ventos, nos o vivemos?

É muito difícil pessoas optarem por viver uma vida realmente viva, onde sabemos do porque de estamos no lugar em que estamos. Mas muitos optam pelo caminho mais fácil, abdicam da responsabilidade da construção de um mundo mais justo, mais igualitário. Quando não lançam frases feitas nas redes sociais, choram quando veem filmes de belas mensagens, como por exemplo “Escritores da Liberdade”, mas recusam-se a serem protagonistas de transformações verdadeiras nas vidas de outras pessoas, e mesmo em sua cidade, seu país. Contentam-se apenas com transformações incompletas, onde o que interessa é a outra pessoa “aceitar a jesus” (e sim um jesus minúsculo, que transforma superficialmente) . Creem que a salvação de uma vida se resume a uma pseudo-aceitação de um deus desconhecido, que nada muda a realidade social destes “fieis”.

Mais uma vez volto a esta questão, será que nosso dever como cristãos é apenas apregoar um evangelho irracional? Onde nem mesmo observamos, se os que nos rodeiam tem aprendido algo útil, ao invés de serem meros repetidores de freses de efeito, dita por “lideres”, em algum púlpito?

Não, nosso dever como cristãos, não é apenas sair apregoando algo sem verdadeiramente conhecer e viver, mas sim levar transformação real a vida das pessoas, transformação não só de caráter, mas também mudança de mentalidade, e quebra de paradigmas.

Um evangelho que não apenas nos prospere espiritual e emocionalmente, mas que equitativamente nos prospere intelectualmente, e para depois até prosperar financeiramente.