De repente...





...Pois não é que sem querer deixei a brisa entrar nessa minha cabeça fechada, retrógada, voltada para o pulsar de um velho coração cego, surdo, mudo que nada mais sabe fazer que não seja se machucar, resolvi me entregar a essa vida que me sacudiu, me fazendo acreditar nas possibilidades de resgatar em mim, não restos de planos, mas todo um plano lindo de continuar bebendo os sonhos mas com realidade e respeito por mim mesma! Porque viver é fazer quebrar as correntes, é abrir os cativeiros e correr o mundo inteiro, livre e solta, enquanto as auroras não nos deixam adormecer, para dos pesadelos, nos retirar. Hoje é um novo amanhecer.
De repente  senti que vou, vou seguir a minha estrada sem olhar para trás... Nunca fui dada ao passado, senão, dele aprender as lições e do bem, guardar as minhas recordações.

Liduina do Nascimento.












 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 26/03/2012
Reeditado em 29/04/2016
Código do texto: T3577335
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