Solidão

Já passa da meia noite e eu estou aqui no meu quarto, "sem ter o que fazer", trancado e sozinho, esperando que o sono resolva aparecer.

Para cada canto que olho, vejo algo: Um violão, uma bolsa, um computador... mas, tem um canto próximo a porta, que exalta junto à mim, a solidão. A minha frente esttá um espelho, e ao vê-lo noto que já não estou mais sozinho, pois está aqui em meu quarto, eu e meu reflexo e porque não dizer que aquele canto da parede também está conosco?

Percebo que não estou mais solitário e que tem coisas mais solitárias que eu: UMA porta, UM computador, UMA cama, UM vioão, UMA bolsa, UM teto, UMA cadeira, UM chão. É nessa monotonia que a solidão consome parte dos materiais aqui presentes, e que eu compartilho "sozinho" com ela o meu ser pensativo, o meu ser solitário.