Vigília
Eu deito como deita um corvo cercando uma carniça:
Devorarei-me na solidão faminta da minha podridão!
Não dormirei... não rezarei!
Mas, tal qual um corvo,
quando essa carne putrefata acabar,
eu estarei de pé para me decompor de novo!
Eu deito como deita um corvo cercando uma carniça:
Devorarei-me na solidão faminta da minha podridão!
Não dormirei... não rezarei!
Mas, tal qual um corvo,
quando essa carne putrefata acabar,
eu estarei de pé para me decompor de novo!