Pnum Pebra
Ele acordou em meio a escuridão.
E era tamanha a penumbra que não se podia ver a cor da própria vida.
Num escuro daqueles em que desboca-se um sorriso repleto de dentes só para enxergar melhor.
Ele deu dois passos e parou.
Ele tinha á frente um muro de escuro,
Uma barreira entre ele e o mundo.
Um inimigo pousado em seus pés.
O prisioneiro rebelou-se, deu dois passos e gritou...MUNDO!
Houve uma fuga, algo rasgando o ar.
Uma parede de pedras, desabou solitária no vazio.
Não havia nada.
Nem muro, nem prisioneiro, nem grito pingando no vento.
Na verdade...nunca houve.