desconfiança da autoconfiança
As águas já não circulam como anteriormente
O doce da minha boca amargou
De segundo em segundo vou me apagando
Escurecendo com a minha angustia
O veneno emprestado da boca do amor
A dor que me cala me assusta, me irrita
A solidão que sinto ao lado das pessoas
As experiências que se vão quando acabar
A promessa da próxima vida,me acalma
E a dúvida da minha existência me corroe
Como a ferrugem de uma evolução atrasada
Ate quando faltando as palavras
Em frente a pior de todas as armas
A desconfiança da própria autoconfiança.