desconfiança da autoconfiança

As águas já não circulam como anteriormente

O doce da minha boca amargou

De segundo em segundo vou me apagando

Escurecendo com a minha angustia

O veneno emprestado da boca do amor

A dor que me cala me assusta, me irrita

A solidão que sinto ao lado das pessoas

As experiências que se vão quando acabar

A promessa da próxima vida,me acalma

E a dúvida da minha existência me corroe

Como a ferrugem de uma evolução atrasada

Ate quando faltando as palavras

Em frente a pior de todas as armas

A desconfiança da própria autoconfiança.

Rafa Rodrigues
Enviado por Rafa Rodrigues em 22/03/2012
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T3570159
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