Volúpia e sossego

Leio e ouço o poema "Desejos ardentes", de Sandra Ribeiro (Recanto das Letras 19/03/2012.- Código do texto: T3563571) e reparo nos dous últimos versos:

"me rendo à volúpia, quando recebo

"em mim, a essência do teu prazer..."

E suscitam-me pensamentos... imaginações... fantasias... não sei bem:

deus... uma deusa, sem dúvida uma deusa (é ideia sensual já velha em mim...) teve de criar a Humanidade sexuada...

mas em particular o prazer diverso, convergente, animoso se procurado, dela nele ou vice-versa, dele nela...

talvez mais próprio assim, dele, extraviado na volúpia breve e fugaz, nela, ânfora de gozo ardente, de sossego...