O tempo pára quando olhamos no relógio

Falando como alma a vida humana é uma desgraça

Entre olhos e olhares um conceito errante que maltrata

Impiedosos destroem uns aos outros .

O tempo pára quando olhamos no relógio

E acelera quando a distração nos distrai .

Falando como carne se eu fosse egoísta me daria bem

Por cima de todos supriria necessidade

E o mundo que desejo já estaria pronto .

Tenho o dom de humilhar , mas não tenho coragem de usa-lo

Não acredito que meus ouvidos possam ser tão sensíveis , e

Eu não posso ser tão chato assim , PORRA – eles gritam .

Buscam e Obtém “ razão ” os que falam mais alto , ridículo .

A razão se revela com silêncio .

Pobres em essência , ricos em potência

Pobre deles , pobre de mim .

No final o louco sou eu . (e nem é plágio, é clichê )

Coração estrangeiro não vive em paz nessas terras malditas .

Não os aguento,não sou mula manca,não sei disfarçar,odeio dar voltas.

Meu tempo parou , alguem me tire daqui , ( risos ) quem ?

EU.

Humberto Flores Camargo
Enviado por Humberto Flores Camargo em 14/03/2012
Código do texto: T3554713
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