POR NINGUÉM
Eu não vou abater-me. Nem por ninguém, nem por mim.
Por mais tábua ferida que eu possa sentir-me, cheia de pregos retirados e suas marcas, por mais que carregue isso para sempre comigo, serei tábua ferida resistente. Dessas que passam a vida sem permitir que cupins da inveja e do dissabor a corrompam.
Eu não vou corromper-me. Por ninguém. Não mais.