Poema negro

Triste como noite de defuntos, pus-me intenso a escrever poema cheio de angústia negra, de infernos negros, de escuros sofreres...

Espremi os miolos até quase os tornar fluidos, como leite...

E o poema jorrou branco, de brancor infinito, inocente como a pele cândida da minha amada ideal...