Haikai da devoção

Leio o episódio XII de "O terno feminino", de que é autor Alberto Pimenta. Intrigado, procuro na rede e acho informação:

"Poeta e ensaísta, formado em Germânicas pela Universidade de Coimbra, desenvolveu a atividade de docente na Universidade de Heidelberg, entre 1960 e 1976, e na Universidade Nova de Lisboa. Herdeiro da revolução surrealista e da poesia experimental, a poesia, para Alberto Pimenta, é um ato poético, 'atual/atuante', que deve ser experimentado e que tem como essência o seu carácter fundamentalmente libertário, emancipado de qualquer retórica ou géneros preestabelecidos ou de qualquer literatura oficializada pela crítica. Inconformista e iconoclasta, a sua atividade [contra-]cultural recobre diversos domínios, como as obras visuais, a poesia, atos poéticos e intervenções teatrais, a teoria, a prosa, a organização de antologias e a edição de obras raras. [...] O seu projeto de rutura vanguardista ultrapassa, assim, a perspetiva de defesa de uma forma estética completa, que deve integrar a palavra dita, representada, visualizada ou lida, para conter em si a noção de que a palavra literária opera uma constante transgressão, não podendo ser controlada por qualquer forma de poder, inclusivamente o crítico."

(http://www.infopedia.pt/$alberto-pimenta )

Tamanha informação animou-me a redigir este triste haikai:

Soror feiticeira.

Caixinha de amor devoto.

Rosa angelical.