"obscena flor"
Casualmente cheguei ao cantinho de Edna Frigato e li o "pensamento" intitulado "Obscena flor", de que gostei: "Obscena e atrevida a tulipa se abre em flor, e em êxtase deixa-se orvalhar pelas gotas do teu amor." (15/01/2012.- Código do texto: T3442489)
Se transferirmos o texto, intensamente lírico, a prosa não poética, o "obscena" do título transfundir-se-á ao poema, então nefando*... pelo menos para pessoas timoratas.
Mas, visto o "pensamento" desde o espírito limpo e livre, o/a leitor/a sentir-se-á obrigado/a a navegar pelos espaços infindos da lírica, do amor, das nuvens em que os anjos voam e desde as quais, de vez em vez, nos visitam amorosos.
Quem pudesse ser flor sobre que Amor orvalhasse a ledice de abraços e carinhos e lágrimas de alegria no amencer**...!
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(*) Eu tenho cá publicado dous e-livros "obscenos", mas pretensamente líricos... com lirismo desconseguido talvez...
(**) "amencer": o mesmo que "amanhecer".