O Nordestino e a Cultura
Chega de bairrismos e de regionalismos. A cultura deve ser universal, sem preconceitos e sem mágoas. Devemos dar valor, por exemplo, a um trabalho artístico feito por um artesão no sertão do Pajeú mas também devemos dar valor a um trabalho feito por um pintor em Paris, na França ou por um escultor de São Paulo.
Chega desse orgulho excessivo de que somente a nossa cultura tem valor. Sem dúvida, todas tem. Estou ciente de que o nordestino vive numa redoma cultural que precisa ser quebrada e esquecida. Afinal, nesse mundo globalizado e digitalizado, nós somos cidadões do mundo e não somente de uma região brasileira.