Pela Morena
Precisávamos de carinho, de veneno, de vingança. Precisávamos receber de quem nos devia. A comida não estava na mesa, o ataque era a melhor defesa, inevitável. Ninguém entendia, ninguém atendia, o sapato estava estragado e não havia cola tóxica que o colasse, a droga era ainda mais letal, matava não o corpo, mas a mente.
A mente submersa a merda, o mundo totalmente invadido pela ignorância bruta, pela falta de sentimentalismo dos seres denominados "humanos" porém desprovidos de sentimentos. E realmente, eles não dizem nada, não diziam. Nada de útil sairia daquelas bocas sórdidas. Nada.