Imaginemos coxas...

Nem sempre os pensamentos devem ser profundos. Podem também voar aos céus da imaginação, azul ou verde, ou mesmo vermelha...

Por exemplo, pensamos em rosa, esplêndida, mas a fantasia esvoaça atrevida a um recanto recatado e tímido, nobre e glorioso, centro do mundo e origem do universo, do corpo humano, feminino...

Noutro "Pensamento" pensei nas colunas micénicas e transferi-me, fantasioso, a estimar as pernas de mulher bem conformada.

Em que teríamos de pensar para argalharmos* imagens de coxas ingénuas, suaves, puras, virginais?

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(*) 'argalhar' v. tr. (3) Discorrer, inventar contos ou histórias.- (4) Conceber um plano com uma finalidade prática.