Os Compositores e suas Ritas
Eu nem sei por que Jorge Ben
Chamava a Rita dele de Jeep, que era um barato!
Queria fazer até trato de comunhão de bens
E eu gostaria até de saber se ela
Com terrível feminilidade ficou com ele
E se dizendo que toda mulher é uma gata
A gata de Joyce que se chamava Rita
Chegou assim inesperada,
Antes vivia abandonada e magra
Sem pai nem mãe nem pedigree.
E do mesmo jeito inesperado que chegou sumiu
Por onde anda a gata Rita Lee?
Será que procura poraí
A Mary do Ben Jor
Que se mandou com uma dona
Que tinha o sapato maior que o dele?
São tantas Ritas, tantos sofrimentos...
Sem falar no Luiz Carlos da Vila
Querendo comparar a Dora,
Que ele deu toda boa vida
Com a Rita do Chico
Que levou tudo o que era de direito
Mas Luiz da Vila diz que a Dora dele
Não tinha direito algum
Mas o Chico, o que tem a ver com isso?
E eu também, o que tenho a ver com isso,
Se além de tudo ela nem Rita se chamava?
Ouvi cantar no samba que “mataram Rita,
Rita morreu foi na bica”, sabe-se lá o que ela fez
...Todas são simplesmente Rita...
A Elis também tem uma Rita que na frente tem o Maria
Como o nome de Nossa Senhora
E lhe deu muitas alegrias...
A tua Rita meu amor, seguido do Cássia
Como no nome da “Santa”; como diz,
É faladeira, tem jeito de interior, muito agoniada e inquieta
Não levará os teus planos nem os teus 20 anos como a do Chico,
Há 20 anos te ama como ninguém nunca te amou
E sem juras ou promessas te amará eternamente.
(inspirado nas músicas):
A Rita-Chico Buarque
Rita Jeep – Jorge Bem Jor
Samba de roda-Cultura Nordestina
Minha gata Rita Lee- Joyce
Samba que nem a Rita à Dora-Luiz Carlos da Vila