PAIXÃO NÃO SE ESCOLHE
Era tão dissimulada que até a sua sombra era falsa. O que é real diante de nossa mera percepção sensorial, se nos apaixonamos exatamente pela pessoa que possui aquilo que no momento nos falta, como se fosse a alimentação ideal para alimentarmos este deus imaginário, fingidor e inquiridor, vulneravelmente faminto que padece cego em sua vã carência ilusória de fome...