Diabo de terno

Diabo de terno

Que eu não morra sem adeus.

Que eu não morra sem os meus.

Que eu parta, mas me aparta do

inimigo de Deus.

Eu não fiz trato com o diabo, e nem

babo de medo dele.

Tem gente aqui passando vergonha

no irado e malvado.

Tem muita coisa escondida, muita

treta com ajuda do capeta.

Que eu não morra esquecido dos

mortos vivos.

De mármore não preciso, nem fita

ou adesivo.

Tem muita peste no mundo e no

inferno.

Tem muito diabo imundo vestindo

terno.

http://poetadefranca.blogspot.com/

O NOVO POETA. (W.Marques).