BEBO O SILÊNCIO DAS MEMÓRIAS

No poema rasgado,

travado,

em pranto,

num canto

bebo o silêncio das memórias

entre sombras,

que arrepiam-me as entranhas.

Vestida de sol,

cheirando a pecado,

exalando aquela saudade vadia,

voo, zombando do tempo,

ao sabor do vento,

sentir o beijo da lua

fugindo do silêncio da noite,

em minha cama vazia...

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 26/02/2012
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