BEBO O SILÊNCIO DAS MEMÓRIAS
No poema rasgado,
travado,
em pranto,
num canto
bebo o silêncio das memórias
entre sombras,
que arrepiam-me as entranhas.
Vestida de sol,
cheirando a pecado,
exalando aquela saudade vadia,
voo, zombando do tempo,
ao sabor do vento,
sentir o beijo da lua
fugindo do silêncio da noite,
em minha cama vazia...