Dizer sim ou não à pena de morte? Será que uma resposta apenas basta?
Às vezes eu me pergunto o que se passa na mente de alguém, que sabe o dia da sua morte. O que ele sente? Quais são as sua angustias e, os seus arrependimentos? Será que ele tem do que se arrepender? Será que os seus sentimentos não estão cauterizados, pela dor, pelo rancor?
A verdade é que eu não tenho as respostas. Eu não sei qual a sensação de um homem condenado á morte. Talvez a psicologia tenha muito a nos dizer sobre o assunto e, com certeza tem. Mas o que chamo a atenção de você que lê esse texto é, para o universo complexo que permeia a pena de morte. Pois o indivíduo está condenado, prestes a sair desse mundão de meu Deus. Aflito, vencido, rancoroso. Talvez seja um terrorista, ou um serial killer. Talvez seja inocente. Foi confundido por um jovem, como um estuprador selvagem. Existe um mundo de possibilidades que tecem a condenação à pena de morte, mas a maioria de nós somente argumenta se é contra ou a favor. Como se, ser contra ou a favor eliminasse as controvérsias e as contradições. Por exemplo, na maioria dos países se defende o direito à vida e à liberdade. A própria ONU declara estes direitos como inerentes a todos os seres humanos. No entanto, os EUA, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e fundador da organização. Permite oficialmente a pena de morte em 36 dos seus 50 estados. É algo muito contraditório. Mas enfim, eu não quero aprofundar-me no assunto que é muito complexo, mas eu prometo investigar mais sobre o tema e trazer mais informações.
No fim, fica o meu questionamento. Dizer sim ou não à pena de morte? Será que uma resposta apenas basta?