Sinceramente...
Sinceramente... fala-se tanto em amor, anima-se tanto a gente a amar, mesmo se prega que o amor é tão importante na vida...
Então acudo aos mais "amorosos", àqueles que na nossa civilização dita cristã nos falam como vigairos divinos, e ouço e leio, e ainda mais, que insistem ser só o matrimónio lugar de procriação e, para além, de amor ou talvez de amor...
E pergunto-me se acaso o amor seja cousa nebulosa e apenas o real e certo consista no sexo, nas relações sexuais, mas só nessas procriativas...
Conclusão: Para essa gente, divina, o amor, se existir, apenas é real no sexo, mas no sexo procriador.
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NOTA.- Talvez escrevesse este pensamento influído pelas "novas" circunstâncias em que nos debatemos os habitantes do reino bourbónico da Espanha: governa-nos um partido que se diz "cristiano" (mas nada a ver com o Ronaldo... ou sim, quem sabe!).