Avesso
Avesso
Eu nasci assim,e não sei fugir nem fingir
Do que sai,do que entra
Não não sei fingir
Não sei fugir de mim
A noite é o meu medo
E como fugir do que sinto?
Eu isolo-me,para entender-me
Mas nunca me entendo
É um complexo
Avesso do que é verdadeiro
Há solução pra mim?
Eu sei que é ruim,eu sei que realmente é ruim
No entanto como devo agir
Contra essa força que me alcança ?
E se eu tentar me lançar de algum lugar
Ainda sim eu poderia viver
Sem esses avessos da natureza ?
E se não houver esperança para mim?
Eu sei que vou sofrer !
Ao carregar essa cruz
A cruz que tenho sem mesmo ver
Cruz da cura,do intermédio
E o que sinto
É indesejavél,é mal para mim
É estranho é feio pra mim
Isso,que me deixa assim
Isso,que me deixa a chorar
Será que um dia eu vou olhar pro céu
E ver Deus me dizer que estou livre?
Será que o dia que Deus há de me ajudar chegará?
O que será?
E o que será de mim?
Dos meu avessos cotidianos e profanos
Com será que viverei?
E quem vai cuidar de mim?
É ruim querer o que não se pode ter