Meu interior escuro

Quando caminho sem rumo pela estrada deserta,farta de sentimentos, pois todos me deixaram para trás é porque algo bom eu vivi,Quando pedras no caminho machucam meus pés e flores e arbustros secos me chamam a atenção,é porque não vejo mas motivo de enxergar o lado belo das coisas,sempre à aquele banco vazio na praça que me acolhe na noite vazia e sombria enfeitada por árvores escuras,muros pichados e estrelas ao longe,mas quando me pego conversando com a lua é porque minha existência já é cruel de suportar é quando me obrigo a me calar pois prefiro sentir toda essa dor no meu interior escuro para não demonstrar desprezo a tudo que vivi,mas me sentir triste quando partiu foi a única coisa que me acolheu em meio a escuridão sombria que é o destino, se é que ele se preocupa com que sentimos,mas não é porque a solidão abita em meu interior escuro que eu só veja coisas triste e sombrias,pelo contrario vejo as coisas boas que o mundo tem a me oferecer,mas essa imagem so ferem mas o lado limpo do meu ser e a flora toda minha angustia por saber que poderia ter sido feliz com você,por isso jamais esquecerei do banco que me acolheu e da pedra que me ferio,porque agora sei que meu interior escuro jamas sera alimentado por lembranças suas, mas sim pela angustia causada nelas,pelas brigas mau resolvidas e pelas declarações não feitas,pelo sorriso calado e pelo fato de agora não estar ao seu lado,mas sei que quando esse sentimento voltar a aflingir esse meu lado escuro você não estará lá,mas a lua,a pedra o banco sempre vão estar...

Karolina Cavalliery
Enviado por Karolina Cavalliery em 18/02/2012
Reeditado em 12/09/2012
Código do texto: T3507007
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