Morre um pedaço de Main.
Um pedaço de mim morreu em janeiro.
Ainda não consegui definir bem qual;
Um pedaço que eu não sei se é o de mãe;
(Main, já está na hora de acordar)
Mas bem que pode ser o da amiga.
Talvez a amante tenha morrido.
Ou quiçá seja o pedaço amor.
Sobraram-me cinzas, lágrimas e eu sem mim.
Não tenho certeza se gostaria de conviver com tal desamor.
Não sei bem qual atitude tomar.
Posso tentar reviver essa parte que me foi matada.
Posso enterrar bem fundo e proclamar sua morte.
Dentre qualquer escolha que eu faça,
Dentre qualquer decisão que eu tome:
Uma certeza me seguirá.
Não haverá mais a minha totalidade.
Serei apenas um pedaço de mim
Largado no léu da ignorância
Levado aos céus pela ganância
Lutando na terra por mera coincidência.